Enxergar de cima para baixo ou à distância?

Para aqueles que praticam a mania de grandeza ostentada por um pseudo autoritarismo adquirido por meios onde o mérito tem pouca importância na formação de valores para exercer funções específicas, porem não abrangentes, para opinar sobre todo espectro que envolve a natureza “humana”, quando avaliada no contexto material e intelectual, quer de maneira individual ou coletiva, quero que saibam que:

Se quiserem ser grandes, não me julguem pequeno, pois os enxergo não do alto, ou de cima para baixo, que é a maneira convencionada e equivocada aqui na Terra, em atribuir a ação da gravidade, que é a força que atrai para o centro do Globo todos os corpos que estejam assentados na sua superfície, bem como aqueles que forem arremessados até à distância de atuação do seu campo gravitacional.

Porem, eu, os tenho visto à uma distância medida em anos luz, e em alguns casos, dispensando o auxilio de um megatelescópio, capaz de visualizar todo sistema solar, conjugado com um microscópio com capacidade de resolução para detectar os elementos formadores das estruturas orgânicas e inorgânicas do planeta Terra.



De posse desse conjunto de informações, posso avaliar o quanto somos pequenos, quer de maneira individual ou coletiva, e todos dependentes e limitados numa tênue faixa de oscilação geofísica, consumindo a energia processada por outros elementos da fauna e flora, advinda do Sol, que é a fonte central de energia para todo Sistema. E sem o qual, não há vida.

Estando a Terra numa orbita elíptica e descentralizada em 
torno do Sol, estamos em média a 150 milhões de quilômetros do mesmo, ocupando a terceira posição na ordem dos planetas a partir do seu centro. E enquanto isso mantiver aparentemente inalterado devido a nossa curta duração biológica por gerações, soluções e adequações visando minimizar os efeitos de pequenos acidentes de percursos, vem sendo aplicadas no sentido de continuar viável a vida biológica conforme a atual estrutura atômica que se encontram os seres vivos atualmente. Entretanto, tudo isso é finito em função do tempo.

Então vejamos: Se considerarmos a teoria do Big Bang verdadeira, logo, o Universo está em expansão, e sendo assim, num tempo remoto, o planeta Mercúrio estava junto ao Sol, Vênus estaria orbitando aproximadamente em seu lugar, a Terra na atual orbita de Vênus, Marte na atual orbita da Terra e assim sucessivamente, ou seja, cada planeta do sistema estaria mais próximo do Sol, porem, se distanciando numa trajetória em espiral crescente. Dessa forma, Marte teria sido o planeta de nossos ancestrais.

No entanto, se prevalecer a lei da atração dos corpos, ou seja, o menor é atraído pelo maior, ocorrerá o inverso, e aí o aquecimento Global será inevitável, e com o tempo, todos os seres vivos serão evaporados, extinguidos da face da Terra na formação e combinação atômica em que se encontram.

Em quaisquer das situações, a vida biológica na Terra será extinta numa ordem sequencial conforme a resistência orgânica e a capacidade de adequação de cada espécie, porem, no quesito resistência, a espécie “humana” estará entre as primeiras extintas.

Entretanto, para aqueles que conseguiram com o aprendizado se libertar da materialidade, terá descartado apenas seu invólucro ou recipiente (corpo físico), conjunto orgânico capaz de receber a energia Solar já processada por outros organismos na forma de nutrientes, armazenar e transformar em trabalho útil para o bem da humanidade, esses talvez tenha alcançado o direito de continuidade da vida em outra dimensão.

Já para os demais, não resta alternativa senão a decomposição orgânica sem chance de reciclagem como vem ocorrendo com alguns materiais industrializados. Se descartados na natureza, talvez sirvam para alimentar alguns seres tais como os micro organismos na base da cadeia alimentar, terão assim, passado pela vida sem acrescentar nada no propósito para que veio.

Toda vida vegetal, animal e até mesmo a mineral tem a sua origem no átomo do Hidrogênio que combinado e associado nos diversos estágios de sua cadeia combinatória, vão surgindo de maneira natural conforme já identificados na tabela periódica, e ainda, os sintéticos, conseguidos de forma artificial através da alquimia na química experimental. Assim, se a segunda hipótese for a verdadeira, um dia estaremos devolvendo ao Sol parte do combustível consumido por gerações como a única fonte de energia na forma de luz e calor responsável pela nossa existência no planeta Terra, enquanto na vida material.



OBS: Peço não fazer correlações ou comparações do conteúdo deste texto com conceitos e ensinamentos doutrinais e dogmáticos, para não limitar o livre pensamento no campo cientifico e filosófico.

Autor: Antônio Evangelista Neves
Palestina 08/09/13

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